Ó fogo consumidor!
Metes medo e respeito;
Aqueces com teu calor,
Quando te acendem com geito.
Se estás fraco, és perfeito.
Se engordas, és deformado;
Já ninguém te pode ver,
Só te querem apagado...
Forte, assim descontrolado,
Cada vez queres mais comer;
Sequioso, insaciado,
Mas, água não queres beber.
Deixas tudo a arder!
E tanta gente a chorar;
Muitos te vão combater,
E tu sempre a devastar.
Sem água p'ra tefartar,
Teu manjar, são vegetais;
Se te atiçam" vais voar",
Quem paga, são os pinhais.
Deixas-nos aqui aos ais,
Eu de ti, tenho receio!
És tão lindo visto ao longe,
Ao perto, és muito feio.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
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