sábado, 28 de fevereiro de 2009

SEGREDOS DE FELICIDADE

Não é feliz quem quer ser,
Mas quem por isso lutar;
Umas vezes a perder,
Outras vezes a ganhar.

É no saber aceitar
Todas agruras da vida,
Que nos pomos a treinar,
No tempo esta corrida!

Desde o nascer à partida,
A peregrinar para o Além.
Esta constante subida,
Nos leva ao Sumo Bem!

Só aí, a felicidade,
Se pode vir a encontrar;
Se vivermos na verdade,
Este nosso peregrinar.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

PEREGRINO DO ETERNO

A vida é caminhada,
Ao encontro do Além;
Só será perpetuada,
Na visão do Sumo Bem.

D'Ele é que a vida provém,
No-la manda conservar;
Por Seu decreto Divino,
Aqui tem que terminar.

O corpo fica a esperar,
Pela eterna morada;
Enquanto o tempo durar,
O corpo volta a ser nada.

Alma dele libertada,
Por ele fica à espera
Nessa eterna morada;
Até que acabe a era.

Junto de Deus quem me dera
Esperar ó alma minha,
Até ires buscar o corpo.
Quando a Terra estiver finda.

A vida em nós não termina
Desde o mais velho ao moderno;
Todos somos caminhantes,
Peregrinos do Eterno.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

DIA DOS NAMORADOS

O catorze de Fevereiro,
Dia de São Valentim.
É também dos namorados
Que, ao amor dizem sim.

Que p'ra muitos não tem fim,
Mas p'ra outros é fugaz.
Tem cuidado rapariga!
Com o querer do teu rapaz.

Está sempre de pé atrás,
À tentação do demónio!
O namoro com respeito,
Leva sempre ao matrimónio.

Seja Luis ou António,
Manuel, José ou Pedro...
Se não lhes dás garantias,
De se casar, têm medo.

Vou fazer-vos um apelo:
Conhecei-vos mutuamente;
Com respeito e com zelo,
Tende um namoro decente.

Se vos queréis, certamente,
Com amor devéis viver.
Não turvéis a água limpa,
Que um dia ides beber.

Que mais vos posso dizer
Se, hoje sois tudo amor!...
Pois que até os passarinhos
Vo dão hinos de louvor.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

FIDELIDADE

Ó tu que um dia casaste
No altar da tua Igreja!
Prontamente respondeste
Ao padre: "quero. Assim seja."

Hoje não há quem te veja,
Junto dessa bem amada!...
Estás esquecendo a promessa,
Levando uma vida errada.

Teus olhos não vêm nada,
Nem sequer tens coração;
Com esta tua cegueira,
Causas tanta aflição!

Os filhos pedem-te pão,
A esposa pede-te amor.
Já não tens nada p'ra eles,
A não ser ódio erancor!

Das-lhes viver de pavor,
Com a tua ingratidão;
Parece que já perdeste,
Todo o uso da razão.

Que é que outras te dão,
Que não seja infelicidade?
É tempo de teres juízo,
Volta p'ra casa que é tarde!

Reconhece com verdade:
Só na família és feliz!
Não tenhas leviandade,
Julga bem, sê bom juiz.

Por amor ao teu petiz,
Ultrapassa essa quezília;
Sê fiel à tua esposa,
Ama muitoa família.

A tua missão cumprida,
Acaba no fim do tempo
Que tens para fazer bem.
Sê douto de entendimento!

E agora, neste momento,
Em que voltaste p'ra casa
Teu lugar era lá dentro
Mas, na vida, tudo passa!

Pois já tudo vês com graça!
Já não és aquele "torto".
Os anos te vão curando;
Lembras-me o vinho do Porto.

Deixaste de ser "garoto",
Já não és um ser qualquer;
O que digo de ti, homem,
Digo de ti ó mulher!

Que ás vezes és mais que fel!
Com as tuas seduções.
Desmanchas tantas famílias,
Roubas tantos corações!

Devido ás tuas paixões,
Provocas tantos sarilhos;
Abandonas o marido,
Perdes amor aos teus filhos.

A tudo deves preferi-los,
São fruto do vosso amor!
Merecem vossa união,
Evitai-lhes tanta dor!

Nesta situação de horror,
Por que a família passa,
Vos peço com muito amor:
"De separação, já basta!"

Em número é muito escassa,
Gente deste proceder;
Falando assim da mulher,
A ninguém quero ofender.

Pois que vos quero dizer,
Que mulher foi minha mãe;
Que recordo com prazer,
Desse amor me lembro bem.

Não posso ir mais além
Agora neste momento.
Ó cônjuges lembrai-vos bem,
Do dia do casamento.

Teréis bom entendimento,
Se sempre fordes fiéis,
Apesar das divergências,
Tudo isso venceréis.

E não é cá por "dez réis",
Que vos devéis separar;
O casamento é para sempre!...
Enquanto a vida durar.