O vinte e oito de Maio
É o dia dos bombeiros;
Recebem constante ensaio,
Para serem mais ligeiros.
Sempre atentos, prasenteiros,
Gente nunca distraída;
Mal soam toques primeiros,
Estão prontos p'rá saída.
Os carros dão a partida
Com sirenes a tocar;
Corporação prevenida,
Para o que possa encontrar.
Se é fogo, toca apagar!(ª)
Mas se são inundações,
Começam logo a salvar
Os bens e populações.
E resolve as situações
Pois de tudo é capaz;
Ao anular situações,
Cada soldado da paz.
O da mangueira é um ás,
Mas tem que ser ajudado;
Porque o jacto que ela faz,
P'ra muito longe é lançado!
É exército organizado:
Regimentos, batalhões;
Por militar comandado,
Companhias e secções.
Mereciam ganhar milhões
E terem bons ordenados;
Uns vão ganhando uns "tostões"...
Outros voluntariados.
Nunca se fazem rogados,
Para dar missão cumprida;
Expostos e abnegados,
Trocam vida pela vida.
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