O dia doze de Maio
É dia do enfermeiro;
Desses que têm mãos d'ouro,
Que valem mais que o dinheiro.
Lavam o corpo todo inteiro,
Curam chagas do doente;
Levam-lhe o comer à boca,
Acariciam-lhe a mente.
Sempre iguais p'ra toda a gente,
A todos tratam com gosto;
Cansados de ver sofrer,
Mas com sorriso no rosto.
Procura estar bem disposto;
Com doentes faz convívio;
Está sempre para curar,
Ou dar o último alívio.
Eis a razão porque digo,
É a razão que mo diz:
Que tem missão muito nobre,
Como nobre é seu cariz.
Podes ser muito feliz
Com a tua profissão;
Se o que, tuas mãos fazem,
Nelas pões o coração.
terça-feira, 12 de maio de 2009
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