Tu, que gostas de viver
E vives bem de verdade,
Ou te corre bem a vida,
Ou estás na flor da idade.
E vives em liberdade,
Na mais cândida virtude:
A doença não conheces
E estás de boa saúde.
Sejas douto... ou mesmo rude,
Razões tens p'ra ser feliz!
Mas nas agruras da vida,
´Há muita gente que diz;
Mas que mal é que eu fiz?
A toda a gente eu recorro.
Que vida tão infeliz!...
Vou esperando a ver se morro.
Diz isto o homem do gorro,
O velhinho abandonado
E outros com desespero,
Que passam um mau bocado.
Depois de ter terminado,
Todo este contratempo,
Até o velho do gorro,
Quer viver por muito tempo.
A vida é um talento,
Bem vivida é coisa bela!
É-nos dada sem defeito,
Os homens dão cabo dela.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
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