O vinte e quatro de Junho
É o dia dos ciganos,
Desses que têm a fama
De viver só com enganos.
Vivem todos como manos,
Em comum e muito unidos;
Descendem dos Faraós,
Não são bem compreendidos.
Mas por Cervantes são tidos,
Como mestres da mentira;
O negócio é sua arte;
Para eles, coisa gira!
Há por aí quem refira
Que vendem bom e barato;
Não sabem como é possível
Compram lebre e levam gato
P'ra casar partem um prato,
São de ascendência indu,
Oriundos da Polinésia
E datam do século um.
Têm Rei p'rós governar,
Na justiça é gente nobre;
Seguém a lei que lhes proíbe
Roubar quem seja mais pobre!
quarta-feira, 24 de junho de 2009
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